Facismo

25/05/2010 08:15


O governo de Mussolini trouxe à tona a experiência totalitária no cenário político italiano.

Com o fim da Primeira Guerra (1914 – 1918), a Itália foi ignorada nos tratados que selaram o conflito. O desgaste social e econômico mal recompensado mobilizou diferentes grupos políticos engajados na resolução dos problemas da nação italiana. No ano de 1920, uma greve geral de mais de dois milhões de trabalhadores demonstrava a situação caótica vivida no país. No campo, os grupos camponeses sulistas exigiam a realização de uma reforma agrária.

 

A ascensão dos fascistas na Itália.

A Itália era um país em crise:

- as dificuldades do pós-guerra afetavam os camponeses, os operários e a classe média

- a Entente não havia entregado os territórios prometidos aos italianos

- o país estava dividido: de um lado as Ligas Vermelhas, de insipiração comunista, tentavam incitar as camadas descontentes da população a fazer uma revolução; de outro, os camisas-negras (como eram chamados os adeptos do facismo, que se vestiam de preto) recebiam apoio dos latifundiários e capitalistas e propunham um governo forte e autoritário para superar a crise.

 

Nesse contexto, muitos italianos foram atraídos pelo facismo e por seu principal líder, Benito Mussolini. Uns, por temerem o comunismo;  outros, por desejarem uma solução rápida para a crise econômica; outros, ainda, por se indentificarem com as ideias autoritárias.

 

A ascensão do nazi-facismo na Alemanha

Nenhum outro país sentiu de forma tão dramática as consequências da Primeira Guerra Mundial como a Alemanha:

- os alemães sentiam-se traídos e humilhados pelo Tratado de Versalhes;

- a economia do país estava arruinada, por causa do desemprego e da destruição provocada pela guerra. Em 1923, a inflação levou a Alemanha à ruína; em novembro daquele ano o dólar chegou a valer 4,2 trilhões de marcos ( moeda alemã), e os trabalhadores tinham de receber seus salários diariamente, já que os preços aumentavam em questão de horas.

 

O poder da propaganda Nazista

Hitler montou uma grande estrutura de propaganda, afim de manter em alta o apoio popular do governo. Jornais, propagandas de rádio, músicas, filmes, e outdoors tornaram-se veículo da propaganda nazista, meios pelos quais cultuavam-se a personalidade de Hitler. Ele era apresentado como "pai" carinhoso dos alemães, o governante que cuidava de seu povo e ao mesmo tempo, sabia agir com rigor para conter abusos. As informações eram manipuladas de forma convencer a população de que o nazismo era o melhor regime da Alemanha. O encarregado de comandar a imensa máquina de propaganda era Joseph Goebbels. 

As pessoas eram estimuladas a se filiar ao Partido Nazista, a pendurar a cruz suástica nas janelas e postes, a usar uniforme em dias de comemoração. O objetivo era fazer com que os alemães se sentiam integrantes de um único corpo: a pátria. As pessoas se saudavam erguendo o braço direito, com a mão espalmada, dizendo "Heil Hitler" ("Salve Hitler").